Cronologia
Identificado em 1969, este cromeleque de planta algo singular no
denominado "universo megalítico eborense" – quadrangular –, foi erguido
entre os inícios do 4.º e meados do 3.º milénio a. C..
Descrição
Desenvolvendo-se
a partir de um menir central faliforme, com uma altura de cerca de 4 m e
apresentando numa das suas faces diversas "covinhas" em toda a sua
verticalidade, este monumento megalítico é constituído por 50 menires,
cuja altura varia entre 1,20 cm e o 1,50 cm, alguns dos quais de
configuração igualmente fálica, bem como almendrada.
Apesar de no mesmo
ano de 1969, este cromeleque ter sido sujeito a uma intervenção que
visou a sua reconstituição original, ela não seguiu critérios
propriamente científicos, baseando-se o autor da sua recomposição – José
Pires Gonçalves –, no pressuposto de que as "covinhas" presentes num
dos menires representariam a sua disposição original.
Entretanto, a
maioria destes menires encontra-se fracturada, apresentando apenas a
parte superior.
Trata-se do único monumento transferido em toda a área
do regolfo de Alqueva, tendo sido reinstalado em 2004.
Localização
Actualmente encontra-se perto do Convento
da Orada, na aldeia de Telheiro, freguesia de Monsaraz.
|
|
fonte: CM Reguengos
|
|