De 30 de Março a 1 de Abril decorre a Feira Medieval de Vila Viçosa. A vila vai regressar ao passado, recriando alguns episódios da história de Portugal, desde o reinado de D. Afonso III, passando por D. Dinis, D. João I, até D. Nuno Alvares Pereira. Vários espectáculos medievais e provas gastronómicas ocorrem durante os dias da feira. Programa: 6ªFeira ~ 30 de Março D. Afonso III, O BOLONHÊS Realiza-se no seu reinado a conquista definitiva do Algarve. As discórdias com Castela quanto ao domínio algarvio só findaram com o Tratado de Badajoz em 1267 no qual ficou estipulado que o Guadiana, desde a confluência com o Caia até ao mar constituiria a fronteira Luso-Castelhana. 18.00h – Cortejo de abertura com El Rei D. Afonso III regressando da conquista definitiva do reino de Algarve. 19.00h – Leitura do Foral pelos arautos d’ el Rei e anúncio do Tratado de Badajoz pelo qual El Rei D. Afonso X “O Sábio” reconhece a posse do Reino do Algarve ao seu neto D. Dinis. 20.00h – Comeres e beberes com sabores de antanho nas tabernas da praça de D. Nuno. 21.00h – Participação local e acrobacia. 22.00h – Chegada da comitiva do reino do Algarve para prestar vassalagem a El rei D. Afonso III. 23.00h – Espectáculo de Malabares de fogo pelos Mouros do Garb Al Andalus Sábado ~ 31 de Março D. Dinis, O LABRADOR D. Dinis consolida a conquista do Algarve, define os contornos do reino e assenta os pilares da língua portuguesa. Devem-se também a este monarca a criação dos Estudos Gerais, a fundação da Ordem de Cristo como herdeira da Ordem do Templo e a nomeação de um provincial Português da Ordem de Santiago. 15.00h – Cortejo régio com El Rei D. Dinis e a rainha Isabel de Aragão. 16.00h – Anúncio do Tratado de Alcanizes pelo qual se marcam as fronteiras entre o Reino de Portugal e o Reino de Castela. 17.00h – D. Dinis concede à Milícia de Homens de Armas de Vila Viçosa a carta de privilégios do conto de besteiros. 17.15h – Apresentação do projecto ibérico “ Rede de Cidades e Vilas Medievais” - Cine-Teatro Florbela Espanca 18.00h – Trovadores e jograis e as cantigas de amigo, escárnio e maldizer por poetas populares de Vila Viçosa. 19.00h – D. Dinis decreta que a língua portuguesa passe a ser usada como língua oficial da corte e de assentamento de todos os documentos do reino. 20.00h – Comeres e beberes com sabores Alentejanos de antigamente nas tabernas da Praça de D. Nuno. 22.00h – Concerto das 3 culturas e dos 3 credos nas escadarias da igreja. 23.00h – Espectáculo de malabares de fogo “O Guardião do Tesouro”. 24.00h – Encerramento. Domingo ~ 1 de Abril D. JOÃO I e D. NUNO ÁLVARES PEREIRA Com a crise dinástica de 1383-1385 agiganta-se a figura do Mestre de Avis como regedor e defensor do reino. As Batalhas dos Atoleiros, Trancoso e Aljubarrota travam de uma vez por todas as ambições castelhanas à coroa do reino português. 13.00h – Cortejo régio. D. João Mestre de Avis, regedor e defensor do reino é recebido por D. Nuno Álvares Pereira, Fronteiro Mor do Alentejo. 14.00h – Chegam notícias de desacatos devido à incursão de desordeiros castelhanos na planície Alentejana; bailias e folias à desgarrada. 15.00h – O rapto das freiras samaritanas do convento por uma mesnada de castelhanos e seu resgate honroso pela Milícia de Vila Viçosa. 16.00h – Anúncio dos banhos públicos dos nubentes Afonso e Beatriz, filhos respectivamente de D. João e D. Nuno. Assinatura dos contratos de casamento perante as testemunhas e bênção da clerezia. O preito de vassalagem de nobres e infanções. A Casa de Bragança foi fundada pelo Rei D. João I de Portugal e pelo condestável D. Nuno Álvares Pereira, concorrendo ambos para o seu estabelecimento pelos dotes que o primeiro fez a seu filho D. Afonso, o primeiro duque de Bragança e o segundo à sua filha D. Beatriz Pereira de Alvim, pelo casamento de ambos realizado em Frielas no dia 1 de Novembro de 1401 (era 1439). 17.00h – Juízo eclesiástico de desmandos e heresias. 18.00h – Encerramento dos festejos e lavagem dos cestos e almotolias. |
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